Medo de quê? Orientação Sexual nos Parâmetros Curriculares Nacionais
No Brasil, embora os Parâmetros
Curriculares Nacionais tenham incluído a temática da Orientação sexual como
tema transversal, visando apresentar aos alunos informações sobre o assunto de
forma crítica comprometida com a transformação de realidade social, ainda o que
vemos são os desafios para efetiva implantação dessa diretriz.
De acordo com os Parâmetros
Curriculares Nacionais:
A sexualidade é primeiramente abordada no espaço privado, por meio das relações familiares. Assim, de forma explícita ou implícita, são transmitidos os valores que cada família adota como seus e espera que as crianças e os adolescentes assumam. De forma diferente, cabe à escola abordar os diversos pontos de vista, valores e crenças existentes na sociedade para auxiliar o aluno a construir um ponto de auto-referência por meio da reflexão. Nesse sentido, o trabalho realizado pela escola, denominado aqui Orientação Sexual, não substitui nem concorre com a função da família, mas a complementa. Constitui um processo formal e sistematizado que acontece dentro da instituição escolar, exige planejamento e propõe uma intervenção por parte dos profissionais da educação (BRASIL, 1998)
Estaríamos nós, profissionais da Educação
preparados para assumir tal prática dentro uma perspectiva Ética já que, a
perspectiva Moral é atribuição assumida pelas instituições familiares? Estariam a sociedade e suas famílias preparadas para lidar com uma escola e professores comprometidos com uma perspectiva Ética?
Enquanto tais questionamentos nos circundam nos cabe buscar ferramentas para construir caminhos, saídas. O livro O corpo Educado: pedagogias da sexualidade de Guacira Lopes Louro nos oferece instrumentos importantes para qualificar nossa atuação profissional. Fica a dica.

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