segunda-feira, 7 de julho de 2014

O VALENTE NÃO É VIOLENTO

O Valente não é violento
 
 
 

 

“O Valente não é Violento” é uma iniciativa dentro da campanha UNA-SE Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres , do Secretário Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que conta com o envolvimento de todas as agências da ONU e é coordenada pela ONU Mulheres. Tem como objetivo estimular a mudança de atitudes e comportamentos machistas, enfatizando a responsabilidade que os homens devem assumir na eliminação da violência contra as mulheres e meninas. Desse modo, a juventude da América Latina e do Caribe poderá ter uma vida livre da violência de gênero.
 
 
 
 

Faça sua parte

Lembre-se de que a violência não é inevitável. Podemos mudar os comportamentos e os estereótipos e você pode fazer a sua parte para por fim à violência contra as mulheres. Veja como:
  • Trate com respeito às mulheres e meninas à sua volta.
  • Promova a prática de relações respeitosas e igualitárias.
  • Promova a tolerância zero frente à violência contra mulheres e meninas.
  • Não tolere situações de violência que acontecerem ao seu redor. Denuncie ou busque apoio especializado.
  • Cobre do seu governo que envolva, eduque e apoie os homens e os meninos de forma que eles possam se responsabilizar por seus atos.
  • Solicite que o governo destine fundos para colocar em prática programas de educação integral para melhorar a compreensão de mulheres, homens, meninos e meninas sobre os efeitos nocivos da violência e como isto prejudica a igualdade entre os gêneros e a dignidade humana.
  • Exija que seu governo proteja as mulheres e meninas de todos os tipos de violência e que estabeleça medidas para preveni-los.
  • Divida com outras pessoas as informações que você possui e que podem contribuir para eliminar a violência contra mulheres e meninas.
  • Compartilhe suas ideias para eliminar a violência contra as mulheres e meninas e para transformar os estereótipos e as atitudes machistas em sua comunidade.
  • Crie grupos de estudos e projetos que contribuam para a transformação dos estereótipos e a mudança das atitudes machistas e apresente em sua escola, trabalho ou comunidade.
  • Faça uso do esporte, do teatro, da música e de outras formas de arte que ajudem a refletir sobre o tema e a questionar os comportamentos tradicionais machistas.
  • Participe de nossas redes sociais e espalhe estas mensagens entre seus familiares e amigos.
    Twitter: @ovalente_onu
    Facebook: www.facebook.com/ovalentenaoeviolento
    Youtube: ovalentenaoeviolento

Como as escolas podem participar?
  • Ajudando a fomentar um ambiente de respeito e não violência entre meninos e meninas.
  • Fomentando mecanismos de prevenção primária da violência na escola e no entorno.
  • Estabelecendo códigos de conduta que promovam o respeito e mecanismos de proteção para meninas nas escolas.
  • Aplicando sanções disciplinares às pessoas que exercerem violência contra meninas e meninos.
  • Revisando o material didático e assegurando de que não haja textos ou ilustrações que promovam as desigualdades de gênero.
  • Garantindo que haja tanto professores quanto professoras no corpo docente.
  • Formando os docentes para que sejam capazes de identificar a tempo as fontes potenciais de violência e para corrigir adequadamente qualquer manifestação de violência.
  • Promovendo um ambiente de respeito entre os pais, mães e responsáveis pelas crianças nas reuniões com professores, e nas demais atividades escolares e extraescolares.

Dados sobre violência contra mulheres e meninas

Veja os principais dados da violência contra mulheres e meninas no Brasil e no mundo.

Brasil:
  • De acordo com o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), 40% das mulheres brasileiras já sofreram
  • violência doméstica em algum momento de sua vida.
  • Segundo pesquisa do Data Popular em parceria com o Instituto Patrícia Galvão, 54% das pessoas entrevistadas afirmaram conhecer uma mulher que já foi agredida pelo parceiro, e 56% afirmaram conhecer um homem que já agrediu a parceira.
  • Em 2012, segundo dados do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mais de 50 mil mulheres foram estupradas, número 20% maior em relação ao ano anterior.
  • O Mapa da Violência 2012, que analisa dados do Ministério da Saúde, aponta o Brasil na 7ª posição de maior número de 
  • assassinatos de mulheres no mundo, num ranking com 84 países.
  • Mais de 92 mil mulheres foram assassinadas desde 1980 até 2012, metade delas na última década. Isso significa que a cada duas horas uma brasileira foi morta sob condições violentas, em sua maioria no ambiente doméstico e por homens com os quais tinham ou tiveram relações afetivas.
  • Como muitos casos não são reportados, estes números podem ser ainda maiores.
 
Mundo:
  • 603 milhões de mulheres vivem em países onde a violência doméstica não é considerada como crime.
  • Nas Américas, 29,8% das mulheres têm sido vítimas de violência física e/ou sexual exercida por seus parceiros, e 10,7% tem sofrido violência sexual por outra pessoa que não seja o parceiro.
  • Em todo o mundo, até 50% das agressões sexuais cometidas são contra meninas menores de 16 anos.
  • Uma em cada 4 mulheres sofre violência física ou sexual durante a gravidez.
  • Em 12 países da América Latina e do Caribe, a proporção de mulheres que uma vez casadas ou em união estável informaram haver sofrido maltrato emocional por parte de seu parceiro oscila entre 17% e 47,8%.
  • A primeira experiência sexual de aproximadamente 30% das mulheres foi forçada. A porcentagem é maior entre as que eram menores de 15 anos no momento de sua iniciação sexual, chegando a até 45%. 
  • Em todo o mundo, os homens têm mais probabilidade que as mulheres de sofrer violência em contextos de conflitos armados e atividades criminosas, enquanto as mulheres têm mais probabilidade que os homens de sofrer violência provocada por pessoas próximas, como seus parceiros. As mulheres e as meninas também têm mais probabilidade do que os meninos e os homens de sofrer violência sexual em geral.
  • Mais de 60 milhões de meninas em todo o mundo estão casadas antes de completar 18 anos, principalmente no sul da Ásia e na África Subsaariana. A vida matrimonial de muitas dessas meninas se caracteriza por violência e abuso. As mulheres que se casam cedo têm mais probabilidades de serem fisicamente violentadas ou ameaçadas, e é mais provável que a violência seja justificada e permaneça impune.
  • As meninas e meninos que presenciaram ou sofreram violência de gênero estão mais predispost@s a se tornarem vítimas, no caso das meninas, e agressores, no caso dos meninos.
  • No mundo, 38% de todas as mulheres assassinadas foram assassinadas por seus parceiros.


FONTE DIGITAL: http://www.ovalentenaoeviolento.org.br/TextosDaTag/2/Noticias


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